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Previsão do Tempo

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Temperatura sobe no Semi-Árido

Uma pesquisa realizada pelo Inpe e Lamepe revela que o ar ficou mais quente um grau centígrado, em média, em Arcoverde e Garanhuns, em 30 anos. O aquecimento global se comprovou em dois municípios do Semi-Árido pernambucano. A temperatura média do ar aumentou, em quase 30 anos, um grau em Garanhuns e em Arcoverde, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe). Uma pesquisa realizada pelo Inpe e Lamepe revela que o ar ficou mais quente um grau centígrado, em média, em Arcoverde e Garanhuns, em 30 anos O aquecimento global se comprovou em dois municípios do Semi-Árido pernambucano. A temperatura média do ar aumentou, em quase 30 anos, um grau em Garanhuns e em Arcoverde, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe). Em 1964 a média da temperatura em Garanhuns, a 228 quilômetros do Recife, era de 25 graus. Em 1993, esse valor subiu para 26 graus. Em Arcoverde, a 254 quilômetros do Recife, o crescimento foi de 28,5 para 29,5 graus, no mesmo período. O aumento de um grau pode parecer pouco mas é suficiente, segundo os agrônomos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para alterar processos fotossintéticos, interferindo na produtividade das plantas. O levantamento, baseado em registros da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), será apresentado hoje na 4ª Reunião de Análise e Previsão Climática para os Setores Norte e Leste do Nordeste em 2008. O evento ocorre no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), na Cidade Universitária, Zona Oeste, e tem como objetivo fazer a previsão climática da região nos próximos três meses. Além de registrar o aquecimento do ar da cidade, os pesquisadores verificaram que a variação entre a menor e a maior temperatura também está alterada. Chamado de amplitude térmica pelos técnicos, o valor apresenta extremos mais acentuados. Outra constatação do estudo é o prolongamento dos períodos de dias sem chuvas. O índice pluviométrico, no entanto, não é maior. “Ou seja, as chuvas estão mais concentradas”, diz o meteorologista Paulo Nobre, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec-Inpe), com sede em Cachoeira Paulista (SP). Chuvas intensas em curtos períodos de tempo, lembra o pesquisador, são uma das características das mudanças climáticas. O aquecimento global é resultado da intensificação do efeito estufa por causa do aumento das emissões de gases, principalmente o carbônico. O CO2 é liberado na atmosfera pela queima de combustíveis derivados de petróleo em fábricas e carros. Paulo Nobre destaca ainda a diminuição da capacidade dos oceanos de dissolver o gás carbônico. Ele acredita que o fenômeno tenha relação com o aumento da temperatura do mar, outra conseqüência do aquecimento global, que considera irreversível. & ldquo;Quanto mais fria a água do mar mais absorve CO2.&idquo; NO BRASIL No País, a temperatura média aumentou 0,75 grau no século 20, considerando a média anual de 24,9 graus aferida entre 1961 e 1990, segundo estudo divulgado, em 2007, pelo Cptec-Inpe. O ano mais quente no País foi 1998, quando os termômetros registraram um crescimento de até 0,95 grau em relação à temperatura média anual. Fonte: Jornal do Commercio Publicado em 19.03.2008

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